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R.I.C.A.

História de Joseph Schumpeter

Joseph Alois Schumpeter foi um dos principais teóricos e estudiosos da economia e do empreendedorismo no início do século XX. Nasceu em 1883, na antiga Morávia, atual República Checa, na época em que essa região pertencia ao império Austro-Húngaro. Joseph foi um economista que tinha como uma das suas principais ideias relacionar empreendedorismo com inovação, acreditando que este último era uma parte essencial do primeiro.

Formado em direito pela Universidade de Viena, Schumpeter, antes de dedicar sua vida ao estudo da economia e aos seus livros, passou por várias funções e cargos diferentes em diversos países: advogou no Cairo, onde também foi Conselheiro de Finanças de uma princesa egípcia, lecionou Antropologia na Ucrânia, foi ministro das Finanças da República Austríaca, cargo que ficou por muito pouco tempo, e foi presidente de um banco privado em Viena, local que faliu e custou boa parte da sua fortuna.

Após as passagens desastrosas pela área pública e pela privada. Joseph decidiu focar em lecionar. Deu aula por um tempo na Alemanha, porém, em 1932, decidiu se afastar da Europa por causa da grande ascensão do Nazismo. Viajou, então, por vários lugares, como Japão e Estados Unidos. Optou por ficar na América, onde lecionou na Universidade de Harvard e morou até o ano da sua morte, em 1950.

Apesar de se considerar capitalista e antissocialista, Joseph foi um grande crítico do capitalismo, principalmente em seu livro “Capitalismo, Socialismo e Democracia”, que é considerado por muitos como a sua grande obra. Para Joseph, o Capitalismo pode ser dividido em três ciclos: o da acumulação de riqueza, o do período de investimento das riquezas acumuladas e o do surgimento de grandes inovações, por consequência dos investimentos.

Ele criou também o termo “Destruição Criativa”; o nome se origina pelo fato de que, para ele, o velho sempre é substituído pelo novo por processos inovadores. Ele trouxe também o termo “Ato Empreendedor”, que consiste na introdução de uma inovação no sistema econômico por parte de um empresário empreendedor que visa a obtenção de lucro. Segundo Schumpeter, a inovação do mercado, para se realizar de maneira plena, deverá cumprir três condições básicas. A primeira é que deverão existir possibilidades mais distintas ou atraentes, no campo econômico privado. A segunda é que essas possibilidades devem ser de acesso limitado. A terceira é que a situação econômica deve permitir cálculo de custos e planejamento confiável.

Além de ter contribuído muito para o empreendedorismo, os livros de Joseph até hoje são bastante estudados, principalmente pelos principais defensores das suas ideias, que são conhecidos como Neoschumpeterianos.


Autor: João Guilherme Gomide Junta

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